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chips de bingo,Experimente a Emoção de Jogos Online Populares com a Hostess Bonita em Transmissões HD, Onde Cada Detalhe É Capturado com Clareza e Intensidade..A nascente primitiva encontrava-se a cerca de dois quilómetros de distância de Aljustrel, junto das minas de São João do Deserto. Segundo um artigo publicado por J. Garcia de Lima no ''Archivo Historico de Portugal'' em 1889, estava dividida em duas fontes, que foram estudadas quimicamente no âmbito da Exposição Universal de Paris de 1867, tendo recebido a classificação «''de nascente forte e nascente fraca''». De acordo com o autor, as duas fontes nasciam em locais distintos e tinham propriedades diferentes: «''a fonte, chamada nascente forte, rebenta mesmo dentro da ermida, por detráz do altar-mor, onde fórma um lago que nunca sécca; arrecadada em vaso mal vedado ou exposta francamente ao ar tôma cor vermelha muito carregada, resultado da oxidação do sulphato de protoxido de ferro, que em grande quantidade existe n'ella. É maravilhoso o seu effeito no tratamento de molestias cutaneas. A nascente fraca rebenta fóra da ermida e parece ser uma combinação da primeira com sete ou oito partes d'agua natural, quer dizer recebe na origem menor quantidade de saes; offerece as seguintes differenças, comparada com a anterior: a da nascente forte é fria, transparente esverdeada, e de gosto excessivamente acre e desagradavel; a da fraca é de perfeita limpidez, inodora, de um sabor levemente stiptico e não muda de cor pela exposição ao ar''». Garcia de Lima atribuiu as propriedades das àguas à riqueza mineral do terreno, que também poderia ser «''um pouco vulcanico''», e acrescenta que «''em amargor excedem o hydralato de quina e o estomago não as tolera, por isso podem ser empregues como vomitorio''». O escritor Pinho Leal refere na sua obra ''Portugal antigo e moderno'', publicada em 1873, que a água da fonte forte continha «''uma dissolução muito concentrada de saes metallicos, que provêem da oxydação de pyrites de ferro coprifero, de uma mina que se acha próxima. A agua de Aljustrel apresenta uma forte reacção acida e contém, por kilogramma, 7 gr. 151 de residuo fixo, formado de sulphato de protoxido de ferro, de cobre, de cal, de magnezia, de alumina e de zinco, de chloretos alcalinos, de silica e de acido arsenioso; este ultimo se acha ahi na dose de 0 gr. 00169. O sulphato de protoxido de ferro é o sal que predomina na sua composição''». Quanto à fonte fraca, relata que «''a agua d'esta nascente, a julgar pelas suas propriedades e pela sua composição chimica, parece ter a mesma origem que o manancial precedente, porém misturada com sete ou oito vezes o seu volume de agua ordinária. É de uma perfeita limpidez,'' ... ''dando uma reacção acida aos papeis reactivos. Um kilogramma d'esta agua, fornece, por evaporação, 0 gr. 831 de princípios salinos, que são da mesma natureza dos da nascente forte''». Um artigo publicado na revista ''Serões'' de 1907 transcreve uma descrição da água, feita pelo médico Agostinho Vicente Lourenço: «''a agua é uma dissolução dos elementos que formam uma pyrite de ferro cuprica, os quaes se tornam soluveis por occidação. Dá reacção muito acida aos papeis reagentes e 1:000 gr deixam 7,15 gr de residuo solido, formado principalmente por sulfato de protoxido de ferro, sulfato de cobre, chlororuretos alcalinos, sulfatos de cal, magnesia, alumina e zinco, silica e bastante arsenico, que attinge 0,00196 gr. por mil partes''».,A nascente chegou a ser muito afamada devido à sua capacidade para curar as doenças de pele, como a lepra, varizes e as úlceras, tendo levado à construção de uma ermida. Os pastores também utilizavam as águas para banhar o seu gado, de forma a curar as doenças de pele nos animais, como a sarna e e gafeira, tendo J. Garcia de Lima referido que «''diz o povo que são utilissimas no tratamento das molestias do gado''». Originalmente os banhos eram feitos em poços sem quaisquer abrigos, até que no século XIX foram instalados vários tanques junto à ermida. Segundo um artigo de 1931 do professor Aboim Inglêz, por volta de 1820 os banhos eram feitos num balneário primitivo, que era abastecido pela fonte no interior da capela. O complexo incluía também um conjunto de edifícios para albergar os banhistas. Nos princípios do século, os terrenos onde se encontravam as fontes pertenciam a António Lobo Camacho, que por motivos políticos foi forçado a vender a propriedade após a Convenção de Évora Monte, em 1834. Assim, os banhos passaram para a junta de paróquia, enquanto que os terrenos transitaram para outras entidades, que posteriormente foram responsáveis pela formação da Companhia Transtagana, principal operadora das minas de Aljustrel durante o século XIX. Entretanto, em 1840 foram instalados no espaço do antigo balneário dois tanques para banhos, por iniciativa do prior de Aljustrel, e posteriormente foram acrescentadas quatro tinas. De acordo com os documentos do Hospital de Aljustrel, aquela unidade de saúde estava relacionada com as termas, tendo sido registado um caso em que um paciente tinha sido enviado pelo Hospital de Faro para se banhar nas águas de São João do Deserto..

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O escritor Pinho Leal refere na sua obra ''Portugal antigo e moderno'', publicada em 1873, que a água da fonte forte continha «''uma dissolução muito concentrada de saes metallicos, que provêem da oxydação de pyrites de ferro coprifero, de uma mina que se acha próxima. A agua de Aljustrel apresenta uma forte reacção acida e contém, por kilogramma, 7 gr. 151 de residuo fixo, formado de sulphato de protoxido de ferro, de cobre, de cal, de magnezia, de alumina e de zinco, de chloretos alcalinos, de silica e de acido arsenioso; este ultimo se acha ahi na dose de 0 gr. 00169. O sulphato de protoxido de ferro é o sal que predomina na sua composição''». Quanto à fonte fraca, relata que «''a agua d'esta nascente, a julgar pelas suas propriedades e pela sua composição chimica, parece ter a mesma origem que o manancial precedente, porém misturada com sete ou oito vezes o seu volume de agua ordinária. É de uma perfeita limpidez,'' ... ''dando uma reacção acida aos papeis reactivos. 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Os pastores também utilizavam as águas para banhar o seu gado, de forma a curar as doenças de pele nos animais, como a sarna e e gafeira, tendo J. Garcia de Lima referido que «''diz o povo que são utilissimas no tratamento das molestias do gado''». Originalmente os banhos eram feitos em poços sem quaisquer abrigos, até que no século XIX foram instalados vários tanques junto à ermida. Segundo um artigo de 1931 do professor Aboim Inglêz, por volta de 1820 os banhos eram feitos num balneário primitivo, que era abastecido pela fonte no interior da capela. O complexo incluía também um conjunto de edifícios para albergar os banhistas. Nos princípios do século, os terrenos onde se encontravam as fontes pertenciam a António Lobo Camacho, que por motivos políticos foi forçado a vender a propriedade após a Convenção de Évora Monte, em 1834. Assim, os banhos passaram para a junta de paróquia, enquanto que os terrenos transitaram para outras entidades, que posteriormente foram responsáveis pela formação da Companhia Transtagana, principal operadora das minas de Aljustrel durante o século XIX. Entretanto, em 1840 foram instalados no espaço do antigo balneário dois tanques para banhos, por iniciativa do prior de Aljustrel, e posteriormente foram acrescentadas quatro tinas. De acordo com os documentos do Hospital de Aljustrel, aquela unidade de saúde estava relacionada com as termas, tendo sido registado um caso em que um paciente tinha sido enviado pelo Hospital de Faro para se banhar nas águas de São João do Deserto..

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